segunda-feira, 24 de maio de 2010

Cinema

Quem me conhece sabe bem que ver filmes é comigo. Adoro a sensação de entrar numa sala de cinema com o pacote de pipocas e refrigerante enquanto procuro o meu lugar. A ansiedade de ver as primeiras imagens do filme que escolhi ser a minha companhia nesse dia. Claro que a ansiedade é acompanhada pela curiosidade que é avivada pelos trailers, uma das minhas partes favoritas da ida ao cinema (para além de ver o filme em si, é claro). Gosto de saber o que o mundo do grande ecrã tem preparado para mim, quais os próximos que me vão ocupar a mente e o meu tempo em pesquisas sobre eles. Sim, porque faço questão de acompanhar o processo de criação de um filme, gosto de dedicar muito tempo á pesquisa de novos filmes que estejam prontinhos a ser mostrados ao mundo. Para além de todos estes sentimentos que tomam conta de mim assim que ponho os pés em cima do chão coberto de carpete, adoro o momento em que as luzes diminuem e só penso "vai começar, vai começar!", a antecipação e a espectativa em alta para ver um tal filme que já queria ver há algum tempo e que finalmente tive a oportunidade de ver. Sou daquelas pessoas que, quando acompanhadas pelas pessoas certas, é capaz de tornar uma ida ao cinema divertida, principalmente porque comento a maior parte do filme mas claro se o filme não valer a pena ou apenas porque o humor e a companhia sugerem uma posição diferente na sala de cinema.
Como já disse, pesquiso muito acerca de novos filmes. Mas gosto também de me instruir, de procurar acerca de filmes que já sairam há algum tempo e que revolucionaram a indústria cinematográfica. Não posso dizer que sou especialista em filmes antigos, em masterpieces, porque se o fizesse estaria a mentir. Há filmes muito falados, que são citados imensas vezes, que são exemplos para tudo e todos, que eu nunca vi. Sabem, é que eu só posso ver um certo tipo de filmes. Filmes de terror ou qualquer tipo relacionado (que assuste ou nos deixe com medo até de olhar para os lados) estão fora de questão. Não consigo ver este tipo de filmes, sou demasiado "sensível" para os ver. De resto, penso que todos os outros géneros são aceitáveis.
Possuo imensos filmes e, com muita pena minha, por vezes não tenho tempo de os ver a todos. Ou então aborreço-me a início e perco todo o interesse, até com filmes que me foram recomendados com muito fulgor. É que para mim é necessário criar um "chamariz", algo que me prenda a atenção desde o início. Senão, nem valia a pena ter pegado no filme. Há imensos filmes que estou ansiosa por ver e há muitos mais que já vi e que recomendo a todos aqueles que me falam do filme ou que simplesmente me pedem nomes de filmes que ache a pena ver.
Fascina-me este mundo. Em que a partir de uma folha de papel em branco surge algo que facilmente pode mudar a vida de alguém, desde uma frase que ficou para a história, como uma cena que é repetida por todos, até á história retratada no filme que alguém que o viu achou que se identificava consigo. É tão simplesmente assim. E por vezes nem é preciso um enorme orçamento para fazer um bom filme que fique para a história.
O que quero dizer com tudo isto? Quero aconselhar-vos a irem ao cinema. Eu sei que por vezes não há tempo devido á azáfama da vida quotidiana que não vos dá descanso. Mas em vez de ficarem em casa a ver programas ridículos na televisão quando têm um dia ou dois livres, saiam e vão ao cinema. Nem é preciso saberem que filme vão ver, basta chegarem á bilheteira e escolher um filme no momento. Asseguro-vos que é um muito melhor escape á vida quotidiana do que ficar em casa e que vão sair da sala muito mais animados, leves e frescos, com outra visão das coisas. E com a barriga cheia, caso tenham levado pipocas.

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