segunda-feira, 24 de maio de 2010
Cinema
sábado, 8 de maio de 2010
Anúncios II
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Mente livre
domingo, 18 de abril de 2010
Dias Não
É aquele acordar preguiçoso que nos custa tanto, a diferença de temperatura entre o quarto e os lençóis que nos faz tiritar e baixar o grau de humor que irá definir o dia. É aquela camisola que pensava em vestir e que não se encontra e que depois é descoberta no meio da roupa suja que nos esquecemos de pôr a lavar. É a manteiga que se acabou e então come-se pão com pão, porque o leite também se acabou e não se pode fazer sopas de pão. É o sair de casa atrasado porque ficámos demasiado tempo á procura da camisola e tivemos de experimentar umas poucas até achar um conjunto camisola-calças-ténis que ficasse bem conjugado e porque o cabele decidiu dificultar-nos a vida nesse dia e ficou aquela pontinha espetada que insiste em não ser domada pelas carradas de laca e gel que já empastam aquele bocadinho de cabelo. É perder-se a boleia e o autocarro porque saimos de casa atrasados e temos de nos contentar com o passo apressado pela rua acima, ofegantes e com a vestimenta a ficar maltrapilhada porque a mochila roça na camisola e puxa-a para cima. É chegar á escola com o nariz e as bochechas mais vermelhos que um tomate e ainda ficar a respirar fundo quando nos sentamos nas cadeiras, fazendo com que toda a gente olhe para nós. É aquela resposta torta do professor e o gozo dos colegas porque respondemos mal a uma questão ou porque a caneta que estávamos a morder se rebentou e ficámos com a boca azul ou porque o telemóvel tocou ou porque as pastilhas cairam do bolso e se espalharam todas pelo chão da sala. É haver uma fila enorme no bar, estarmos esfomeados porque ao pequeno-almoço comemos pão-com-pão e já passar da hora de entrada para a aula seguinte. É o facto de o professor nos fazer sair mais tarde porque tinha muita matéria para dar e já cheirar á comida do refeitório porque já é hora de almoço. É não haver aquela sobremesa que queremos porque quem está á nossa frente na fila levou a última. É espalhar o arroz pela mesa e pelos tabuleiros dos colegas porque o bife era duro, fizemos muita força para o cortar e a faca escorregou. É não conversar na hora do café depois de almoço porque o assunto que está a ser discutido não nos diz respeito ou não percebemos muito do assunto. É ficarmos chateados com os nossos amigos pelas coisinhas mais estúpidas de sempre, ás vezes até por coisas que fazemos todos os dias mas que hoje em particular nos incomodaram .É ir para casa sozinho e ser seguido por um cão que não pára de rosnar e nos quer morder. É chegar a casa encharcado porque estava sol de manhã e começou a chover e não levámos guarda-chuva. É querer tomar banho mas a água estar a faltar. É querer jantar mas não nos apetecer nada do que temos no frigorífico ou na despensa. É querermos sair á noite mas não termos dinheiro e termos de ficar em casa ou a estudar ou a ver um filme, sozinhos, tendo noção da tristeza e decadência do facto de estarmos sozinhos enquanto toda a gente está na rua a divertir-se.
E é então chega a tão desejada hora. Aquela em que o cansaço de um dia stressante e rabugento nos ataca de tal forma que o corpo descai na cama de uma forma tão perfeita que achamos que é mentira. "Hmmmm, sabe mesmo bem." É a única coisa de que estamos certos neste dia. Fechamos os olhos e sonhamos, sonhamos, sonhamos... Toca o despertador. Sim, ele tocou. Parece que afinal o novo dia já é um pouquinho melhor.
sábado, 17 de abril de 2010
Solidão
De repente, uma voz. Saio do meu canto, abro a porta que mantém o quarto escuro, entro no longo corredor que me leva á voz e fecho a porta. A voz que ouço fica é cada vez mais distinguível e percebo agora claramente o que diz.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Basta
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Ligações
sexta-feira, 26 de março de 2010
Ródão
domingo, 21 de março de 2010
sábado, 20 de março de 2010
Anúncios inoportunos
sábado, 13 de março de 2010
Bom espírito
terça-feira, 9 de março de 2010
Infância
Mas precisamos de crescer. Começam as mentiras, a dor, a traição, os risos falsos, as "facadas" nas costas, o "somos amigos pelas tuas costas"... E isso é mau. A inocência que nos acompanhou até agora vai-se perdendo e tudo o que nos resta é a esperança de que quem conhecemos ainda seja aquela pessoa que sempre conhecemos e que não haja nenhuma "verdade" para vir ao de cima. Na opinião deste bago de arroz, a infância é o melhor tempo de todos.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Amigos
Amigos. O que faríamos sem eles? Amigos são aqueles que nos ouvem cantar fora de tom e ainda nos acompanham numa viagem desafinada pelas notas musicais. Amigos são aqueles que nos apoiam quando o amor da nossa vida nos abandona e nos fazem saber que não estamos sós. Amigos são aqueles que correm a cidade de um lado ao outro para nos fazer companhia a meio da noite. Amigos são aqueles que tentam conter-se para não nos dizer algo e não conseguem. Amigos são aqueles que nos fazem companhia no cinema, nos acompanham nas piadas e risos estúpidos numa sala cheia de gente e não têm vergonha de estar connosco ao fazê-lo. Amigos são aqueles que nos contam coisas sobre a sua vida que os magoa e que nos fazem sentir que somos importantes. Amigos são aqueles que nos fazem bolos de chocolate e escrevem poemas/cartas maravilhosas no nosso aniversário, organizam lanches surpresa e se escondem na dispensa para depois gritar "Parabéns!". Amigos são aqueles que, no fim do dia, nos perguntam se está tudo bem connosco. Amigos são aqueles que nos dão o seu coração nas mais pequenas coisas. A opinião deste bago de arroz é esta: se não houvesse amigos, onde estaríamos nós?
quinta-feira, 4 de março de 2010
Surpresas
quarta-feira, 3 de março de 2010
Imaginação
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Asneiras
Outra coisa que me impressiona é capacidade de elevar a voz que certas pessoas têm. Uma pessoa uma vez disse-me "Quando alguém levanta a voz, é porque perdeu a razão.". Sempre gostei desta frase. Acho que vou começar a falar normalmente quando estiver a discutir com alguém. É capaz de ser interessante. Mas isto é apenas a opinião de um bago de arroz...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Partilha
inverno
Odeio o inverno. Odeio o frio, o vento, a chuva, o granizo e termos de andar sempre cheios de roupa. Odeio as constipações, os lenços de papel e o nariz vermelho de fio e de tanto assoar. Odeio ter de me embrulhar em mantas para me sentir bem, os arrepios pela espinha acima cada vez que o frio toca no fundo das costas quando a camisola não tapa tudo ao baixar-nos. Odeio o mau humor, o cabelo e a roupa molhados porque me esqueci da sombrinha em casa. Odeio que o meu carro já idoso não pegue porque está muito frio ou porque apanhou muita humidade. Odeio os dedos frios dos pés e das mãos, o peso de todos os cobertores em cima de mim quando me deito na cama. Odeio o mau isolamento da minha janela que deixa entrar o frio da serra pelas brechas e que faz com que o radiador esteja ligado para nada porque o ar frio é frio demais. Odeio olhar pela janela e ver a rua cheia de poças, odeio ver a chuva a cair e saber que não posso ir para a rua. Odeio quando se criam mini-tempestades (ou grandes, conforme o caso) quando o vento se conjuga com a chuva e o som que o vento faz contra a minha janela me assuste porque parece que vai rebentar com a persiana e o vidro e fazer entrar toda a chuva. Odeio ter de recear que esteja a chover demasiado e que possa haver inundações. Odeio este momento em que escrevo e que olho para a minha janela e vejo uma chuva torrencial na rua e sinto o frio em todo o meu corpo. Odeio saber que o meu pai abusa na velocidade de vez em quando e me preocupo dez vezes mais quando anda sozinho de manhãzinha ou á noite e chove porque tenho medo que o carro despiste. Odeio ter de pensar que não posso trazer o carro para a serra porque pode não pegar na sexta-feira devido ao frio e á chuva. Odeio ter de carregar com a sombrinha que ou é demasiado grande e é incómoda de levar para todo o lado ou é pequena e quando a ponho dentro da mochila, molha-me os livros e os cadernos por baixo, criando manchas que fazem parecer que tenho livros velhos ou que não me preocupo com o bom estado das minhas coisas. Odeio as pessoas que dizem que adoram o inverno porque neva e podes ir brincar para a rua, enquanto se “esquecem” de referir o frio de rachar que por vezes nos impede até de sair do sofá porque o corredor não tem radiador e a diferença entre os quartos e o corredor nos faz arrepiar e ter de andar a correr para divisões quentes. Odeio pensar que noutra parte do mundo é verão e aqui tenho de me contentar com o olhar para a chuva. Odeio cachecóis e gorros porque me fazem nós no cabelo. Odeio luvas porque agarram todo o pó e cabelos, o que faz parecer com que sejam velhas e sem piada. Odeio quando o vento passa por baixo da sombrinha aberta e faz com que fique toda despenteada. Odeio não haver calor. Odeio ter de ficar com a torneira da água quente sempre ligada porque está demasiado frio enquanto tomo banho, implicando maior conta de água e gás. Odeio ter de pensar todas as manhãs se está frio ou não durante todo o dia, para poder escolher a quantidade de roupa que terei de usar. Odeio as pingas de chuva que ficam no fundo da janela e que quando secam acumulam o pó da rua e tornam a janela suja. Odeio ter de ficar á espera que a chuva pare para poder sair de casa, apesar de saber que não vai parar e que vou chegar atrasada e com os pés e calças encharcados porque o vento decidiu empurrar a chuva na minha direcção. Odeio ver pessoas conhecidas passar de carro por mim e eu ter de ir a pé para onde quero ir. Na opinião deste bago de arroz, odeio o inverno.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Ridículo
Influências
E aquela sensação de ficar com uma música na cabeça TODO O DIA? É horrível! Já cheguei a ter a música da Heidi, do Dragon Ball GT, dos Anjos... Enfim.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Retrospectivas
Foi em 2009 que passei a ser "maior de idade", apesar de não ligar muito a idade e rótulos a que elas se aplicam;
Foi em 2009 que tirei a carta de condução. Para mim, foi óptimo. É um sinónimo de independência na minha opinião, poder ir para qualquer lado sem depender de ninguém...;
Foi em 2009 que entrei para a universidade, entrei no curso que queria e fiz novos amigos;
Foi em 2009 que comecei a "abraçar" o meu lado feminino, a andar de saltos e saias (sim, porque até agora era ténis e calças todos os dias. Agora ainda os uso mas gosto de variar);
Foi em 2009 que comprei o portátil que queria há tanto tempo. Foi óptimo para mim, é bom ter algo que é só nosso, onde guardamos as nossas coisas sem nos preocuparmos com que os outros possam ver algo que nao queremos;
Foi em 2009 que me tornei ainda mais próxima dos meus antigos amigos;
Foi em 2009 que vi filmes que mudaram a minha vida;
Foi em 2009 que vi os Kaiser Chiefs ao vivo com o meu melhor amigo;
Foi em 2009 (quase 2010) que passei de ano da melhor maneira;
2009 foi um dos melhores que já tive. É apenas a opinião de um bago de arroz...